Âmbar.
— Onde você estava? E quem era aquele homem que estava com você na escola? — Essa foi a primeira coisa que Aysha disse ao entrar no meu quarto, sua voz cortante como sempre.
Meu coração bateu mais forte. Eu sabia que isso viria, mas ainda assim, não estava preparada. Quando cheguei em casa, meus pais não estavam. Caso contrário, provavelmente eu teria apanhado por não ter vindo diretamente da escola. Eles não se importavam com onde eu estava ou com quem, só queriam que eu seguisse as regras. E se eu não seguisse, o castigo viria em forma de palavras ou violência.
— Não lhe interessa onde eu estava e quem é meu amigo. — Respondi ríspida, tentando manter a compostura enquanto dava as costas e me dirigia ao banheiro para tomar banho.
Mas ela não parava. Ouvi sua risada, uma risada baixa e cheia de desdém, o que me fez parar no meio do caminho e me virar para olhá-la.
— Qual é a graça? Posso saber? — perguntei, controlando a raiva que ameaçava transbordar. Eu queria socar aquele so