HANNA SALVATORE
—Sim. - Afirmo com a cabeça, minhas mãos estão juntas a frente do meu corpo segurando uma bolsa Chanel rosa em uma pose tímida.
— Aceita alguma bebida? - A mesma segura um bloco de notas perto dos seios, o qual dá uma breve olhada.
—Não se preocupe, não é necessário. Mas muito obrigada. - Ela Assente.
—O senhor Sales já irá lhe receber. - Ela sai de meu campo de vista voltando para o balcão, fazendo um telefonema que acredito que seja para o mesmo.
Não demora muito depois disso para que ela me guie até a grande porta de madeira, depois de três batidas na mesma, ela a empurra.
Dentro, vejo que a sala tem uma decoração vitoriana. Um sofá na mesma parede onde fica a porta, e a frente, uma mesa de madeira polida e grande, onde do outro lado há a minha vítima.
Um homem de quarentena e poucos anos com uma boa aparência, olhos castanhos escuros e cabelos lisos e grisalhos. Ele veste um terno preto onde no bolso há um lenço vermelho e uma gravata da mesma cor. Abre um s