Esperança acordou com um chorinho leve, e Fernando, todo animado, anunciou:
— “EU TROCO! Dessa vez é minha!”
Samara ergueu uma sobrancelha.
— “Vai sozinho ou vai convocar a máfia dos músculos?”
— “Chamo os reforços, claro!”
E então lá foram eles: Fernando, Fellipo, Leonardo e Paolo, todos reunidos no quarto de Esperança com o kit fralda em mãos. A bebêzinha observava com seus olhinhos atentos como quem já sabia que ia causar.
Fernando abriu a fralda e fez uma careta.
— “Meu Deus... isso é de um ser humano?”
Paolo riu.
— “Hermano... você ainda não viu nada.”
Leonardo tentava ajudar com o lenço umedecido, Fellipo segurava as perninhas da bebê com um cuidado desajeitado, enquanto Fernando procurava o tal “creme de assaduras” que tinha sumido.
E então... Esperança espirrou. Com a fralda aberta. Com precisão cirúrgica.
O jatinho voou. Pegou parte na camisa de Fernando, respingou na calça de Paolo, e Fellipo caiu na gargalhada.
— “ELA É UMA MAESTRA! UMA ATIRADORA DE PRECISÃO!” — gritou ele,