A casa finalmente estava em silêncio. As luzes suaves da suíte master estavam acesas, criando um clima acolhedor e terno. Fernando e Isadora estavam deitados na cama, com a pequena Esperança entre eles, bem protegida por travesseiros laterais e o olhar atento dos pais.
— “Acho que ela puxou meu gênio,” comentou Fernando, rindo baixinho enquanto olhava para a filha, que já resmungava mesmo de olhos fechados.
Isadora, com os cabelos soltos e cara de mãe recém-parida, ainda estava meio sonolenta, mas não deixava de admirar aquele pedacinho de gente com tanto amor no olhar.
A bebê choramingou. Era hora de mamar.
Isadora ajeitou o corpo, colocou Esperança ao seio e começou a amamentar. A cena era de uma paz indescritível. Até que... tentou tirar a pequena do peito para trocar de lado. Esperança abriu os olhinhos, agarrou o bico do peito e soltou um grunhido bravo.
— “Ai minha nossa Senhora da Força Latina... ela não quer largar,” disse Isadora aos risos, com lágrimas de emoção escorrendo.