A sala estava impecável. Cada superfície brilhava sob a luz fria e precisa dos equipamentos de última geração. O ar era estéril, mas ao mesmo tempo carregado de tensão emocional. Havia um silêncio entrecortado apenas pelas instruções da médica, os passos atentos dos profissionais e o som mais forte ali: os gemidos de dor de Isadora.
Fernando estava ao seu lado — não apenas como marido, mas como guardião absoluto. Sua expressão estava dividida entre o amor e a frieza letal de quem sabia que, naquele exato momento, a segurança de suas mulheres era questão de honra.
Ele conhecia cada rosto naquela sala. Cada passo. Cada olhar. E todos sabiam: qualquer deslize, qualquer sombra de traição, seria o último.
Do lado de fora, Leonardo, Fellipo e Paolo coordenavam a segurança do prédio inteiro. A ala médica que eles haviam construído não era apenas um hospital: era um bunker disfarçado. Um templo da vida onde Esperança nasceria — sob proteção absoluta.
Mas lá dentro, o que importava naquele mo