O sol da tarde banhava o jardim da mansão de Isadora com uma luz quente e acolhedora. As flores estavam em plena floração, exalando perfumes suaves que combinavam com o som delicado da água da fonte central. Samara, Cecilia e Isadora estavam sentadas sob o pergolado, cercadas por almofadas e bandejas com frutas, chá gelado e pequenos doces feitos pela equipe da cozinha.
Isadora, vestida com um vestido longo e solto, acariciava a barriga enquanto observava Samara e Cecilia trocarem olhares curiosos.
— “Tem alguma coisa errada,” disse Isadora, sem rodeios. “O Fernando tá esquisito desde ontem. E hoje passou o dia inteiro em casa, mas agindo como se escondesse algo.”
Cecilia arqueou uma sobrancelha.
— “Você perguntou diretamente?”
— “Claro que perguntei! Ele deu aquela resposta mole: ‘é ansiedade, amor’… como se eu não conhecesse cada movimento daquele homem.”
Samara riu de leve, mas seu semblante ficou um pouco mais sério.
— “Amiga, dessa vez... nem eu ouvi nada atrás da porta. E olha q