A respiração de Isadora ainda estava acelerada quando Fernando a puxou para cima de seu peito nu. Os corpos suados, entrelaçados, pareciam não querer se separar — como se o mundo inteiro tivesse parado ali, entre lençóis amassados e suspiros partilhados.
Ele passou os dedos pelas costas dela, traçando caminhos invisíveis que a arrepiavam por inteiro. A pele de Isadora queimava onde os lábios de Fernando pousavam com ternura, diferente do furor de minutos atrás — agora era adoração crua, faminta e devota.
— Ainda sente saudade das minhas mãos? — ele murmurou, roçando os lábios no pescoço dela.
Ela riu baixo, um riso cheio de desejo e provocação.
— Sempre. Nunca deixo de sentir você esta me transformando em uma viciada em você e no seu pau.
Fernando se virou com ela em seus braços, invertendo posições com facilidade. Seus olhos escuros encontraram os dela, e ali havia tudo: fogo, carinho, posse e amor. Ele deslizou a boca até os seios dela, beijando devagar, com reverência. Depois desceu