Fernando ainda segurava a mão de Isadora quando a conduziu por um corredor lateral da mansão, onde ela nunca havia ido. Ele parou diante de uma porta nova, com acabamento elegante e discreto, e abriu com cuidado.

Ao entrarem, Isadora arregalou os olhos.

O espaço era amplo, moderno, com tatames acolchoados cobrindo o chão, espelhos nas paredes, sacos de pancada pendurados em suportes reforçados, um ringue central e prateleiras com equipamentos de treino. A iluminação era suave e aconchegante, e ao fundo, uma pequena área com toalhas, água, e até um sistema de som embutido.

— Essa… — disse Fernando, parando ao lado dela com um meio sorriso — é a nossa nova sala de lutas. Mandei fazer do zero. Equipamento de ponta, piso seguro... E tudo preparado pra quando você quiser voltar a treinar.

Isadora olhou em volta, os olhos brilhando pela surpresa — mas também por um receio difícil de esconder. Ela mordeu o lábio inferior e caminhou lentamente até o centro do espaço, tocando o tatame com os pé