RYDER
Chegamos ao quarto de hotel exaustos, o corpo pesado depois de um dia cheio de emoções no rodeio e na festa. Tomamos um duche juntos, entre carícias e beijos, deixando a água quente levar embora o pó e o cansaço. Visto o meu pijama, ela veste o dela, e vamos para a cama. Savannah parece inquieta, olha-me com um certo receio, como se estivesse a ponderar se deve ou não falar.
– Vais contar-me o que aconteceu com aquilo que a Quinn disse? – pergunta, finalmente, a voz baixa mas firme.
Sento-me na cama e faço-lhe sinal para se deitar comigo. Ela encaixa-se entre as minhas pernas, as costas encostadas ao meu peito. Passo-lhe os braços à volta, dou-lhe um beijo no topo da cabeça e começo a contar.
– Depois do ataque, fui apresentar queixa à polícia. Não podia deixar aquilo passar, Savannah. A polícia pediu as filmagens do estacionamento ao Richard, o dono do The Country Bar, para tentar identificar todos os envolvidos.
Ela ouve-me em silêncio, mas percebo o medo nos olhos dela.
– Ten