Pai doente

Capítulo 121

Riley Black

Acordei com o lado da cama vazio e frio. Não era novidade, mas ainda doía um pouquinho perceber que Luca já tinha saído. Ele sempre levantava antes de mim — cedo demais — e desaparecia no redemoinho de compromissos, reuniões e decisões que sustentavam o império dele. Respirei fundo, me permitindo mais uns segundos ali, deitada, antes de tomar coragem para levantar.

Tomei banho, me arrumei e desci para o escritório. Aquele espaço tinha virado meu refúgio. Ali, eu me sentia útil: revisava documentos, organizava relatórios, conferia contratos. Trabalhar era a forma mais eficiente que encontrei de não ficar só esperando por ele, de não me sentir uma sombra na vida do Don.

As horas escorreram sem que eu percebesse. A luz que entrava pela janela mudou de posição, denunciando que já passava do meio-dia. Meu estômago roncou baixinho, me lembrando de que eu nem havia tomado café da manhã. Fechei a pasta diante de mim e empurrei a cadeira, ajeitando a saia a
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