Capítulo 68
Riley Black
Chegamos. A mansão Black me pareceu outra quando entrei com aquele embrulho vivo nos braços. O pé-direito alto, que sempre me dava a sensação de estar dentro de uma caixa forte, de repente era abrigo. O mármore gelado sob meus pés virou caminho apressado.
— Rúbia! — chamei alto, quase sem pensar.
Ela apareceu do corredor de serviço, assustada, ainda com um avental claro atado na cintura.
— Dona Riley… meu Deus, o que… — os olhos dela caíram na bebê. — É uma criança!
— É. — respondi, direto. — Precisamos de água fervida, mamadeira limpa, e alguém precisa ir comprar fraldas, lenços umedecidos, sabonete de bebê, pomada, paninhos de boca, roupa macia, chupeta… tudo. Tamanho P. Agora.
— Ninguém vai comprar nada. — a voz de Luca caiu pesada atrás de mim.
Eu virei com a menina no peito.
— Ela precisa, Chefe. — segurei o olhar dele. — Não é capricho. É necessidade.
— Necessidade é descobrir o que essa criança faz num covil dos Mendez. — ele retr