Capítulo 69
Riley Black
— Comigo. — ele corrigiu, mas “comigo” significava oque?
— E eu vou estar junto. — insisti. — E quando você for “resolver”, eu estarei com você.
— Você fala como se tivesse escolha. — ele sorriu de canto, perigoso.
— Posso não ter, mas você tem. Enquanto eu puder, vou tentar. O "não" eu já tenho, não é?
Ele respirou fundo, inclinou-se para trás na poltrona, olhou o teto por um segundo como se pedisse paciência. Quando voltou para mim, não havia mais raiva. Havia um cansaço denso, uma noite inteira grudada no corpo, e um reconhecimento que ele não admitiria em voz alta.
— Amanhã. — repetiu, encerrando. — E não me teste.
Balancei a cabeça, aceitando por enquanto. Já estava quase amanhecendo.
Encostei a bebê no meu peito outra vez, ajeitei o cobertor rosa sobre as perninhas. Os olhos dela, agora, eram dois riscos preguiçosos. A boca semiaberta, o suspiro quente. Eu passei o polegar de leve na sobrancelha minúscula e senti a força mais antig