Mesmo não reconhecendo o amor . O amor faz efeitos viciantes ,ele rouba e mata . O vício é tão forte que seus efeitos colaterais é com pulsante .( Anny Beltron)
Era primavera na manhã de terça feira, o dia estava completamente florido . O cheiro das flores exalava pela a cidade. Anny acordava à mesma hora às cinco e meia da manhã, deixando a mesa exposta para o café da manhã, quando o seu marido acorda às sete. Anny era uma jornalista eficiente, do jornal O GLOBO. Anny se arrumava e se olhava todos os dias para o espelho, seus olhos azuis dilatados dava o seu charme cativante, seu cabelo loiro dizia que era uma mulher atraente. Ela chamava a atenção por onde passava ,seu corpo violão desenhava em suas roupas femininas. Seu rosto estava exausto pela a rotina diária ,com seu bom humor arrumava as suas coisas e saia pelo o calçadão da Inglaterra, para mais um dia de trabalho Antes de pegar um táxi, Anny percebeu algo estranho em um garoto na faixa de pedestres, como se ele quisesse ajuda, ela estava indecisa se ia até o garoto ou continuava para ir ao trabalho. O rapaz andava de um lado para o outro como se tivesse distúrbio de ansiedade. Ela olhou para o relógio e estava completamente atrasada ,o pensamento dela não parava de pensar naquela pobre alma. Naquela manhã estava muito movimento, era um evento importante para aquele jornal. Anny estava se preparando para ir às ruas de Nova York, à procura de notícias eficientes. Seu chefe Boris Alanis ,era um chefe malandra, um turco ,que pensava nas mulheres, e ainda queria um trabalho feito entre seus funcionários. Ele olhou para Anny exigindo uma matéria eficiente para a primeira capa do jornal, ela mirou nos olhos e disse: — Deveria senhor Alanis fazer o mesmo, trabalhar com eficiência e não correr atrás de pedaços de saia. Ela sorri ,saindo da sala para sair para a rua. Seu chefe estava suando de nervosismo, sabendo que era verdade que Anny tinha mencionado .– Ainda ficarei louco, com esses bando de incompetentes. Sussurrou ele. O jornal estava cheio para aquela manhã de terça-feira . Ela cumprimentou todos , indo para a sua sala. Um lugar amplo, não cabia quase nada,um armário com todos os arquivos, e uma mesa no meio da sala com um computador da geração. Batidas na porta . — Bom dia garota dos meus sonhos. Disse Bernardo Meyer ,entrando na sala sem permissão. Bom dia Bernardo, nunca perca esse seu Costume sem entrar sem permissão ,diga o que deseja? — Trouxe isso,feliz aniversário! — Hò céus, é verdade, acabei me esquecendo completamente do dia mais importante. Disse ela. — Não se preocupe, espero que hoje o seu marido faça algo especial para você. — Ela riu. Talvez sim ! É a mesma mesmice de todos os anos . Bernardo riu de volta. Espero que seu esposo tenha compaixão, ele mudou de assunto. Como você conheceu Romeu,me fala como realmente conquistou o homem mais lindo dessa Inglaterra. — Está bem, mas para que está tão interessado na minha história? — Para uma matéria para dias dos namorados, estou entrevistando, começarei por você. — Está bem, vamos até a cafeteira lá contarei com mais calma . Anny pediu dois cafés, e a garota serviu de imediato, ela provou o seu café antes de falar: Conheci Romeu na Tailândia, fui fazer uma reportagem, e nessa reportagem estava ele ,Romeu Goz . Um democrata mais rico da empresa de tecnologia " Hoppy ". A primeira vez que a vi senti que era o homem dos meus sonhos. Me atrevi a fazer a primeira pergunta: _ Senhor Goz ,o senhor se acha o poderoso que se esquece da sua vida privada ? Ele sorriu para mim com a cara de desdém e ele me respondeu: _ Eu me interessaria, na minha vida privada ,se você estivesse na minha vida. Ele respondeu. Todos estavam dizendo" Uau" bela a resposta para esta senhorita bisbilhoteira. Sorri e disse : _ Acha que sua vida é uma mesmice ,não creio que você foge dela todos os dias … não entendo que passa o dia inteiro falando de tecnologia, isso sim ,eu falo que é mesmice . E fala para mim que queria que estivesse na sua vida, dispenso . No meio daquele interrogatório pessoal,saí de lá porque minhas amigas Rebeca e Loe me tiraram à força, porque se eu tivesse ficado ,eu tinha feito outras perguntas para aquele chato de Romeu,achei ele um metido a besta. Bernardo sorriu. Anny continuou. No mesmo dia eu a encontrei na faixa de pedestre,esperando o carro passar para ir até o seu carro que estava do outro lado da rua. Ele tinha acenado para mim ,para ir até ele . Estava afiada e preparada para dizer o BABÁ para ele . Eu pensei: " Que homem mais idiota ,e lindo por sinal . Eu sorri para ele e fui um pouco gentil com ele . – O que você quer comigo, senhor Goz? — Ah! Faltou lhe dizer que você é uma garota mimada e mal educada . — Não seja grosseiro senhor ,estava fazendo o meu trabalho, só faltou lhe perguntar se é gay ,porque não vejo você com ninguém ,desde o dia que eu te acompanho, não vi com ninguém. — Está a fim de se comprometer comigo senhorita Anny? — How,como sabe o meu nome? — Me certifiquei . Responda minha pergunta. — Não quero me comprometer ,com homens que vivem na mesmice. — Está certa garota . Saia do meu caminho, estou atrasado para uma reunião importante. — Eu fiquei parada imóvel, vendo ele partir . Alguns meses depois. Nos reencontramos, fui fazer outra entrevista coletiva aos funcionários. Ele me encarou de longe ,no meio de todos ele me observava com suas mãos no bolso . A sua sala tinha toda a visão do pátio lá fora . De repente ele pegou o telefone, fazendo uma ligação breve. Em questão de minutos, sua secretária veio até mim para me chamar. Estava curiosa ,acompanhei para saber o que ele realmente queria . A secretária bateu na porta ,eu entrei em seguida. Romeu acenou com uma das mãos para mim sentar em uma das poltronas. Não demorou muito para ele me entregar um documento com dez páginas. Eu li e reli ,percebi que estava relacionado a um contrato de casamento, me espantei com algumas regras . Com tantas restrições escritas eu me perguntei: _ Como ele quer um casamento, se ele não irá fazer o papel de esposo? De repente ele se inclinou na minha frente e disse : _ Tem até amanhã senhorita Anny para assinar e devolver para mim. Eu não hesitei ,balancei a cabeça em sinal de positivo, ele continuou a falar: — Quando ir,seja discreta ,não quero murmúrios desse povo fofoqueiro. Eu respondi rapidamente, saindo do escritório. Voltando para casa ,tomei um banho, jantei e fui ler o contrato de casamento,grifei a seguinte frase: " Não gosto que nenhuma mulher me toque".— Que diabos esse homem quer? Casamento é algo sério, penso que é para a vida toda. Continuei a ler e, no final da folha, vi: “Não me apaixono! Durante dois anos de contrato, fará o que eu decidir.” “Aliás, mesmo não fazendo o meu tipo de mulher, estou propondo este casamento pelos murmúrios da sociedade.” Sorri e arregalei os olhos. — Ele está brincando comigo? O que ele pensa que é?Me arrumei e fui até a casa dele, decidida a enfiar aqueles papéis na cara dele. Chegando lá, ele estava sem camisa, apenas com uma toalha na cintura. Cobri meus olhos com as mãos. Ele olhou seriamente e disse:— Deixe de ser frescurenta. Entra e seja breve.Entrei e percebi que ele era rico demais para o meu gosto. Romeu me serviu um uísque com gelo e limão. Peguei e bebi de uma vez só, pela coragem que me faltava. Com sua grosseria, ele murmurou:— O que faz aqui na minha casa? Estou esperando. Não fique aí em silêncio.— Vim lhe perguntar o que significa contrato de casamento para você?Ele bebeu um go
Romeu me puxou novamente para sair da empresa. Ele não parava de me olhar. Desviei o olhar, observando a rua de cada lado. Ele abriu a porta do carro — ao menos tinha bom senso de cavalheirismo. Entrei, ajeitei-me no banco e tentei colocar o cinto de segurança, mas estava emperrado. Romeu suspirou e me ajudou. Naquele momento, ele não parecia tão frio. Mostrou um lado que eu ainda não conhecia.Os olhares dele estavam diferentes, quase sorridentes. Eu estava prestes a agradecer quando o telefone tocou. O rosto dele mudou completamente, transbordando ódio. Aquele homem era um completo mistério. Ele murmurou baixinho:— Deixarei você em casa, e eu sairei novamente. Chegarei tarde.Ele falou com tanta naturalidade, como se dar satisfação a uma estranha — que agora era sua esposa — fosse algo raro. Romeu parou o carro para eu descer, entregou-me uma cópia da chave e olhou nos meus olhos, assustado. Algo estava errado. Mil pensamentos cruzaram minha mente. Aquilo não parecia fazer parte da
Quase chorei com as palavras dele. Não fui capaz de me mexer. Romeu Goz é tão misterioso que chegou ao ponto de fugir dos próprios caminhos. Estava apenas começando a sentir o peso da solidão.Na manhã seguinte, acordei no sofá com o pescoço dolorido de tão duro que estava. Me estiquei com força e percebi que Romeu me observava, desviando o olhar logo em seguida e voltando a ler o jornal. Ele estava sem camisa. Olhei para o relógio: eram 7h30 da manhã. Fui até o closet e peguei uma camisa social azul, um terno preto e uma gravata cinza. Deixei tudo disposto em cima da cama. Abri a gaveta para pegar um de seus relógios importados. Fiquei parada em frente ao espelho e pensei: Como alguém pode ser tão rude consigo mesmo? Ele não me pareceu tão ruim assim. Eu, como mulher, preciso de mais do que brincar de casinha. Romeu, com aquele hábito de levar a mão à boca para morder os lábios, me deixou confusa. Nunca vai me enxergar como mulher. Fui boba por aceitar esse casamento. Fui infantil. Ve
Ouvi uma voz familiar: — O que faz na chuva, minha esposa?Romeu chegou naquele lugar me assustando — não esperava pela presença dele. Respondi sem rodeios: — Esbarrei em Oscar. Estava distraída, ele estava apenas pedindo desculpas pelo esbarrão. Vamos, Romeu.Ele me levou até o jornal. Pedi suavemente: — Pode ajeitar o guarda-chuva?Ele se ajeitou, colocando sua mão na minha cintura. Olhou para mim com um jeito delicado e doce. Arrumou o meu xale, que estava em volta do meu pescoço, e sussurrou: — Não quero que você se aproxime daquele idiota, está me entendendo, Anny?Fiquei surpresa com aquele pedido. Não conhecia bem aquele homem e não entendia o motivo de tanta aversão ao senhor Oscar.— Sim, Romeu. Como você quiser. Mas… o que ele fez pra você?— Ele é meu inimigo desde a faculdade. Trabalhamos juntos num evento para uma empresa de telefonia. O pai dele o colocou como encarregado, e eu tenho que aturá-lo até o fim do contrato — mais dois anos. O que eu pedi é uma ordem!— Est
— Tem muito. Eu não dei permissão para você me chamar pelo meu segundo nome. Vá se trocar, está me tirando do sério!— Seu babaca, me solta! Você não sabe o que é sentir prazer!Saí da sala subindo as escadas nua. Romeu me seguiu e me puxou fortemente pelo braço, me beijando com fúria e desejo. Eu sabia que ele estava lutando por tudo o que desejava. Beijei de volta, sentindo o calor do corpo dele no meu; sua boca na minha me deixava ainda mais excitada. Ele murmurou, depois de me empurrar após o beijo:— Na próxima vez, menina, não me provoque.Segurei no pescoço dele e o beijei novamente, de novo e de novo. Ele me levou até o quarto e disse:— Vista-se, Anny, como uma senhora Goz. Seja breve. Estarei esperando lá embaixo.Entrei no quarto, abri o guarda-roupa e peguei uma camisa social branca e uma saia preta. Prendi o cabelo em um coque. Antes de sair do quarto, calcei um salto preto e fechei a porta. Estava nervosa. Desci as escadas — meu marido me aguardava. Peguei na mão que ele
— Por isso que o Oscar te odeia tanto, por causa da morte da Katarina. Que babaca.— Não quero falar mais sobre isso. — Ele se levantou do sofá, ficou parado em frente à janela, com as mãos no bolso. Estava chorando. Foi a primeira vez que o vi tão vulnerável. Aproximei-me, fiquei atrás dele e o abracei fortemente, sentindo o calor do seu corpo. Me surpreendi com o toque de suas mãos sobre as minhas. Ficamos um bom tempo assim, agarrados em silêncio. Fui até a frente dele, fazendo-o sorrir. Romeu era lindo e atraente. Seu jeito frágil estava me conquistando, e isso me fazia querer ainda mais cuidar dele. Sussurrei:— Vamos até o seu quarto. Preparei um banho para você relaxar. Deixa eu cuidar de você? Uma coisa boa que aconteceu hoje foi que você me deixou te tocar, depois de meses de casados. Hoje mais cedo me deixou retribuir seu beijo...Ele pegou na minha mão, me guiando até o quarto. Me deixei levar pela emoção. Romeu abriu a porta, entrei um pouco assustada — nunca tinha ficado s
— Anny?— Vai ver se eu estou na esquina. Você não merece que eu te ouça.Saí correndo do quarto dele, sem ao menos deixá-lo explicar. Peguei minha bolsa e resolvi sair por aí, tomar um ar. Eu precisava esquecer, pelo menos por um momento.Romeu ficou sem entender. Vestiu suas roupas rapidamente e saiu correndo atrás de mim. Estava assustado. Pela primeira vez, sentia medo. Naquela noite, a avenida estava movimentada. Romeu procurou por todos os lugares, em todos os bares. Enquanto dirigia, pensava:“Por Deus, onde está essa mulher? Se acontecer alguma coisa com ela, eu nunca me perdoarei!”O celular tocou. Era o motorista, Hugo.— Diga?— Senhor, sua esposa está na empresa HOPPY.— Ok. Não saia daí até eu chegar. Não tire os olhos dela.— Certo, patrão.— Anny, Anny... O que eu farei com você?Romeu deu meia-volta, indo direto para a empresa. A velocidade estava a 100 por hora. Os pneus deslizavam pela pista, sem dó nem piedade. Ao chegar, deu a ordem para Hugo voltar para casa — ele
— Para que o dia amanheça logo... e tudo acabe — disse, com um sorrisinho sem cor.— Falta pouco para voltarmos para casa. Descanse, você vai se sentir melhor. Ah! Ficarei ao seu lado até se recuperar — ele prometeu.— E eu não vejo a hora de estar na minha cama — disse Anny. — Fernando?— Hum?— Quero lhe fazer uma proposta. Sei que é cedo ainda... Poderia dormir ao meu lado todas as noites? Tenho medo de que este pesadelo volte a me assombrar. Me promete? — pensou ela.Romeu sorriu sem graça e perguntou insistentemente o que ela pensava. Anny olhou para ele e negou:— Não é nada, falei em voz alta, só isso.Aquele momento foi mágico. Romeu ajeitou o outro lado da cama do hospital, enxugou suas lágrimas, mordeu os lábios, tentando devolver-lhes um pouco de cor, e sussurrou:— É sério mesmo, Anny, que eu tenho que deitar aqui?— Você prometeu, Fernando.— Está bem.Romeu deitou-se ao meu lado. Senti uma sensação de promessa cumprida. Ele deixou sua timidez de lado.— Romeu?Chamei mais