Ele entorta o nariz, a expressão carregada de curiosidade e provocação.
— Isso explica aquela bebedeira que presenciei na festa? Tem certeza que não gostava dele? Você não ficou magoada nem um pouquinho?
— Sim, de certa forma fiquei. Mas, como disse, me embebedei com raiva de mim e pelas coisas que ouvi dele. Dei-me conta de que teria poupado tudo isso se não tivesse me acomodado na relação. Precisei ser traída e ouvir que eu era fria, um iceberg, para finalmente terminarmos.
Okan, que me observa sério e carrancudo, suaviza a expressão ao assimilar minhas palavras. Como se o peso que eu carrego se transformasse em um alívio para ele. Ele gostou de ouvir isso, adorou saber que eu não gostava tanto assim do meu ex como ele temia.
E então, ele exibe aquele sorriso arrogante.
— Allah! Fria? Iceberg? Você?
Assinto lentamente, vendo o brilho de satisfação no olhar dele, quase como se ele estivesse comemorando internamente. O homem turco à minha frente não consegue esconder a felicidade que