Ela balançou a cabeça que sim, ainda segurando a cadeira, ofegante. Dom continuou próximo, sem entender bem o que estava acontecendo, e repetiu a pergunta, com a voz carregada de preocupação.
— Quer sentar?
Marvila balançou a cabeça novamente e ele a ajudou a sentar-se. Ela sorriu sutilmente, recuperando o fôlego.
— São... contrações de treinamento. — ela disse, voltando ao normal.
Dom riu sem jeito.
— Treinamento mesmo? Será? Você precisa ir ao médico, a um obstetra, e rápido.
Marvila se levantou, desconcertada, e as lágrimas começaram a escorrer.
— Eu não sei. Eles podem chamar a polícia, não entender a minha situação. Não quero que levem o meu bebê de mim.
Ela chorava sentida e nervosa. Dom ficou sério, olhando-a com gentileza.
— Não, calma. Tenho bons contatos. Vou te ajudar. Advogado, médico... Não vou deixar ninguém te prejudicar.
Ele deu água para ela, e a sua voz assumiu um tom mais sério e direto.
— Mas não posso ajudar sem saber de tudo. Eu vou ser direto com você. Sou sozin