Capítulo 6

Ela balançou a cabeça que sim, ainda segurando a cadeira, ofegante. Dom continuou próximo, sem entender bem o que estava acontecendo, e repetiu a pergunta, com a voz carregada de preocupação.

— Quer sentar?

Marvila balançou a cabeça novamente e ele a ajudou a sentar-se. Ela sorriu sutilmente, recuperando o fôlego.

— São... contrações de treinamento. — ela disse, voltando ao normal.

Dom riu sem jeito.

— Treinamento mesmo? Será? Você precisa ir ao médico, a um obstetra, e rápido.

Marvila se levantou, desconcertada, e as lágrimas começaram a escorrer.

— Eu não sei. Eles podem chamar a polícia, não entender a minha situação. Não quero que levem o meu bebê de mim.

Ela chorava sentida e nervosa. Dom ficou sério, olhando-a com gentileza.

— Não, calma. Tenho bons contatos. Vou te ajudar. Advogado, médico... Não vou deixar ninguém te prejudicar.

Ele deu água para ela, e a sua voz assumiu um tom mais sério e direto.

— Mas não posso ajudar sem saber de tudo. Eu vou ser direto com você. Sou sozin
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