Marvila ficou nervosa.
— Não sei se isso é certo — disse, com a voz trêmula, com o medo de Dom roubar seu bebê nítido em seus olhos.
— Não quero nada financeiro de você. Eu vou trabalhar quando o bebê nascer.
Dom a interrompeu, com a voz calma e gentil.
— Marvila, calma. São só formalidades. Entenda, eu não quero nada em troca. Para mim, a vida não faz mais diferença alguma. Pense bem, isso precisa ser resolvido antes do bebê nascer.
Marvila permaneceu cética, mas a razão falou mais alto. A proposta de Dom era a única chance de dar uma vida segura para seu filho.
— Eu aceito. Pelo meu bebê. E fico muito lisonjeada, Deus te colocou no meu caminho.
— Você está fazendo a escolha certa. Não irá se arrepender — disse Dom, com um sorriso sutil.
— Amanhã, vamos ao médico e depois ao cartório. Pense em algum nome que gostaria de usar.
Marvila riu, envergonhada.
— Não sei. Isso é tão estranho. Dom, mas você não precisa registrar o bebê. Se meu nome vai mudar, meu ex não vai nos achar.
Dom ench