Capítulo 51

Marvila terminou o banho e vestiu um pijama de algodão macio, sentindo-se um pouco mais leve e revigorada. A conversa com Dayenne e a tensão silenciosa com Dom a haviam esgotado, mas o cheiro de sabonete e o calor da água trouxeram um breve momento de paz. Ela se olhou no espelho, inspirou fundo, e resolveu encarar o resto da noite. Não adiantava mais fugir, eles precisavam coexistir.

Ela desceu as escadas devagar, procurando por eles. O silêncio da casa, após a saída de Dayenne, era quase ensurdecedor. Guiada pelo instinto, Marvila seguiu para o jardim, onde a luz dourada do final da tarde ainda resistia.

E então, ela o encontrou.

Dom estava sentado na grande cadeira de balanço de madeira. Aninha, enrolada em um cueiro, estava aninhada em seu colo. Ele a balançava suavemente, com os olhos fixos no rosto minúsculo da filha, e cantarolava baixinho. Marvila parou na soleira da porta, com o coração apertado por uma emoção doce e dolorosa.

A música era antiga, melancólica e familiar, uma
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