Era o final da tarde, e Dayenne estava de malas prontas na sala, ela deixou a casa impecável, os armários cheios de mantimentos. Aninha dormia pacificamente no berço. Dom estava na área de lazer, a olhar para o jardim que ele havia refeito, evitando o momento da despedida e o confronto inevitável ao ficar a sós com a noiva.
Dayenne saiu, fechando a porta da cozinha com firmeza.
— Eu estou indo, Dom. — disse ela, com a voz carregada de finalidade.
— E não vou embora até que você me olhe nos olhos e me diga que vai parar com essa loucura.
Dom virou-se devagar, com a expressão fria.
— Eu agradeço a sua ajuda, Dayenne. Você tem sido essencial. Agora, volte para a sua vida. Eu estou resolvendo a minha.
Ela segurou a mão dele.
— Resolvendo como? Tratando sua noiva como uma colega de quarto? Isso não é resolver, Dom, é fugir! E a sua fuga está a magoando, a afastando lentamente.
— Sei que sem essa bebê, você não teria assumido um relacionamento, mas precisa tentar. Se permitir.
— Ela está