Capítulo 18

O ritmo dos negócios seguia como um trem em alta velocidade, sem pausas, sem tréguas. Mesmo com a certeza de que o dólar cairia nos próximos dias - e isso traria alguns milhões extras para a minha conta -, nada disso era capaz de me animar. Aquilo que um dia me impulsionou, agora parecia sem brilho.

Esther havia se tornado um espectro constante nos meus pensamentos - o tipo de presença que você tenta ignorar, mas que sempre retorna, ainda mais forte. Era o meu dilema. A minha insônia. O tipo de mulher que carrega a tormenta no olhar e a doçura no sorriso. Fazia um mês que ela começara a trabalhar na pequena cafeteria do Anderson - um velho conhecido de outros tempos, e mulherengo por natureza. Aquilo me enfurecia. O fato de Esther estar exposta àquele ambiente, aos olhares famintos de homens sem escrúpulos, despertava em mim um instinto primitivo.

Ainda que minha vontade fosse marchar até lá e exigir que ele a dispensasse, eu não podia. Era injusto. Cruel. Ela não sabia que era minha
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