A madrugada mal havia dado lugar ao azul escuro do céu, e Alejandro já estava no armazém seguro que usava como centro de operações. As informações que Duarte entregou haviam sido confirmadas por seus homens. E a lista de traidores só crescia.
Alejandro caminhava de um lado para o outro diante da mesa onde estava o mapa da Colômbia, coberto por marcações vermelhas. Cada ponto era um nome. Um destino.
Ramírez entrou, olhando-o com atenção.
— Os caras da fundação de Torres já estão sob vigilância. Se a gente agir hoje, pegamos ele antes do meio-dia.
Alejandro assentiu.
— Quero ele vivo. Quero olhar nos olhos desse filho da puta antes de acabar com tudo.
Puxou a pistola, limpou o cano com um pano e a carregou com precisão. Não tremia. Nunca tremia.
— E o Elias?
— Vai estar no porto de Cartagena na quinta. Trouxe carregamento da Sérvia. Se a gente se mover antes, pegamos no pulo. Se perdermos, ele some.
Alejandro apertou os olhos e estalou os dedos.
— Então a gente não