Florence, finalmente conseguindo respirar, estava coberta de suor frio. Sua voz saiu entrecortada:
— Eu… Minha mão…
Lucian parou de repente, ofegante. Os músculos de seu pescoço pulsavam visivelmente enquanto ele se apoiava para erguer a mão dela e inspecioná-la.
Florence, no entanto, aproveitou o momento para virar-se de repente e se enrolar completamente no cobertor, criando uma barreira entre eles.
Lucian ficou parado por um instante, mas não demonstrou irritação. Em vez disso, deitou-se ao lado dela, ainda enrolada no cobertor, e, com um movimento firme, a puxou para mais perto, junto com o tecido. Ele apoiou a cabeça na mão, inclinando-se para que sua voz rouca soasse diretamente no ouvido dela:
— Quantas vezes você acha que pode fugir?
Florence queria responder, mas seu corpo não permitia. Apenas aquele breve conflito havia drenado o restante de suas forças.
Ela ouviu a voz de Lucian parecer cada vez mais distante, até que sua consciência foi engolida pela escuridão