O gosto ardente da bebida mal havia descido pela garganta de Florence quando uma mão firme em suas costas a puxou de repente, prendendo-a contra o peito de Lucian.
A mão dela, que havia se erguido instintivamente, foi conduzida por ele até o pescoço dele, enquanto seus lábios desciam com voracidade, capturando os dela em um beijo profundo e urgente. Ele roubou o gosto do álcool em sua boca, mas, mesmo quando o sabor desapareceu, o beijo permaneceu, insistente, dominador, até que Florence, sem ar, começou a se debater.
Lucian finalmente a soltou, mas pressionou o polegar contra os lábios dela, impedindo-a de falar.
— Não parece tão difícil assim, né? — Ele murmurou, a voz rouca e carregada de provocação.
Florence, com uma das mãos ainda apoiada no ombro dele, cravou as unhas na pele dele, em um gesto claro de irritação, exigindo que ele a soltasse.
Ele sequer reagiu à dor. Apenas segurou a mão dela, envolvendo-a com suavidade. Seus dedos começaram a massagear o local onde ela