Florence não sabia por quanto tempo ficou ali parada, até que o celular vibrou com a ligação de Lyra.
— Mãe.
— Flor, o Theo me pediu para levar você ao hospital. O que aconteceu? — A voz de Lyra estava cheia de preocupação.
Florence ergueu os olhos para o teto pálido, compreendendo imediatamente as intenções de Theo.
Ela respondeu, sentindo-se sem forças:
— Não é nada, mãe. Me espere no hospital.
— Tudo bem.
Depois de encerrar a ligação, Florence viu Valentina se aproximar.
— O que estão esperando? Vão para a reunião agora! — Valentina ordenou, fazendo com que todos, temendo problemas, corressem para a sala de reuniões.
Florence caminhou até Valentina e, em um tom educado, pediu desculpas:
— Me desculpe, Diretora Valentina. Gostaria de pedir licença.
— Pode ir. Resolva o que precisa primeiro. — Valentina não a repreendeu. Em vez disso, olhou para o pescoço de Florence e tirou o lenço de seda que usava, estendendo-o para ela. — Use isso para cobrir.
Ao ouvir isso