No carro, Lucian e Daphne haviam acabado de se acomodar quando o motorista, usando luvas brancas, virou-se para Lucian com uma expressão um tanto desconfortável.
— Senhor, se não vamos para a empresa, vou seguir pela Avenida Liroa.
— Hmm. — Lucian respondeu com um som breve, mantendo os olhos fechados e a postura relaxada.
Daphne, ao notar que o motorista não era o habitual, ficou curiosa e perguntou:
— Por que mudaram o motorista? Ele nem conhece bem o caminho.
Lucian, sem abrir os olhos, respondeu com a voz fria:
— Caminho se aprende. Já quem não sabe a diferença entre um empregado e seu patrão, não tem por que continuar trabalhando.
O rosto de Daphne congelou por um instante, e suas unhas recém-feitas afundaram no couro do assento. Ainda assim, ela manteve um sorriso impecável no rosto.
— Sim.
Depois disso, nenhum dos dois disse mais nada.
Quando chegaram à casa de Daphne, ela nem sequer tentou reter Lucian. Disse um “até logo” apressado e praticamente correu par