O helicóptero pousou com força no heliponto do hospital da Trindade, e antes mesmo que as portas se abrissem por completo, Fellipo saltou com Cecília nos braços, ignorando completamente a dor dos próprios ferimentos. Thor veio atrás dele, rosnando, como se também sentisse que o perigo ainda não tinha acabado.
Os médicos correram para atendê-los, trazendo uma maca, mas Fellipo não soltou Cecília.
— Tirem as mãos dela! — ele rosnou, o olhar animalesco.
— Fellipo, eles precisam levá-la para a cirurgia! — Leonardo tentou argumentar, mas a voz do Dom mal fazia sentido na mente dele.
Fernando foi rápido, tentando acalmá-lo.
— Cara, ela precisa disso pra sobreviver!
Fellipo tinha os olhos vermelhos, injetados de ódio e desespero.
— Se eles encostarem nela sem eu estar junto, eu mato cada um aqui!
Os médicos se entreolharam, nervosos.
Leonardo tentou outro tom.
— Irmão, confia neles. Você fez sua parte. Agora deixa eles fazerem a deles.
Mas Fellipo não confiava em ninguém.
A última vez que dei