No início da tarde, o sol batia morno nos jardins da mansão. Fellipo, com as mãos suando e o coração disparado, atravessou o gramado até a casa anexa. Cada passo parecia um martelo batendo contra a armadura que ele usava para se proteger. Mas hoje... hoje ele ia deixar essa armadura rachar.
Bateu na porta com firmeza, e quem atendeu foi Cecília. Ela travou ao vê-lo ali, os olhos se estreitando.
— O que você quer? — perguntou, cruzando os braços.
Ele limpou a garganta, tentando manter a voz estável.
— Quero levar seu Pietro para passear. Ele precisa de ar fresco.
Ela piscou, surpresa.
— E por que você se importa? e deste quando você é enfermeiro ?
Fellipo engoliu seco, mas manteve o olhar firme no dela.
— Porque ele é importante pra você. Então é importante pra mim.
Antes que ela pudesse responder, seu Pietro apareceu na porta, sorrindo com gentileza.
— Passeio? Eu gosto de passeios...
Fellipo abriu um sorriso pequeno e sincero.
— Então vamos, velho amigo. Thor também.
O cachorro correu