Deusculpa o atraso , mais chegueiiiiiiii , um final de domingo maravilhoso pra vcsss
O almoço terminou de maneira tranquila, com todos rindo e trocando histórias. Quando os pratos foram recolhidos, o que se seguiu foi um momento ainda mais doce: a família toda reunida, cada um querendo um tempinho especial com uma das quadrigêmeas.Cecília e Fellipo estavam sentados lado a lado no sofá, com as mãos entrelaçadas, olhando encantados para aquela cena diante deles. O amor deles parecia preencher a sala inteira — um amor que agora se multiplicava em cada rostinho pequenino.Leonardo foi o primeiro a se aproximar dos bercinhos montados na sala para as meninas. Com jeitinho, ele pegou Aurora nos braços, todo bobo, conversando com ela:— "Você sabe que já tem um cavaleiro para te proteger, né? O Lorenzo já escolheu você." — disse, piscando um olho para a bebê que soltou um leve resmungo, fazendo todos rirem.Fernando, por sua vez, não queria ficar para trás. Pegou Luna, ajeitando a pequena no colo com cuidado, mas sem perder o humor:— "Essa aqui vai ser a minha parceira de a
Na manhã seguinte, a casa estava cheia de uma calma silenciosa, como se o lar inteiro soubesse da importância daquele momento.Dra. Antonella, a pediatra das meninas, chegou com seu sorriso doce e sua presença acolhedora. Ela foi recebida por Cecília e Fellipo, que a acompanharam até o quarto onde as quatro pequenas estavam aninhadas em seus berços.Com toda paciência e cuidado, Dra. Antonella examinou cada uma: Aurora, Luna, Bianca e Maitê. Verificou a respiração, os batimentos, a pele rosada e os movimentos ágeis para a idade delas. Tudo estava maravilhoso. As meninas estavam saudáveis, fortes e lindas.Quando terminou a avaliação, ela se sentou com um sorriso terno no rosto.— "Parabéns, mamãe e papai. As quatro estão muito bem!" — disse, vendo os olhos de Cecília se encherem de orgulho e alívio. — "Mas…" — continuou com a voz calma — "para ajudar no ganho de peso delas e garantir que continuem crescendo fortes, vamos introduzir a fórmula como complemento. Não é para substituir o s
Assim que as quadrigêmeas foram cuidadosamente deitadas em seus bercinhos, todas aninhadas na suíte do casal, o clima de ternura se espalhava no ar. O quarto estava silencioso, apenas com o som suave da respiração das pequenas.Fellipo se aproximou de Cecília com um sorriso encantador nos lábios. A envolveu delicadamente em seus braços e, enquanto espalhava beijos carinhosos pelo rosto e pescoço dela, falou baixinho:— "Amore mio, hoje você vai tirar uma tarde só para você. Você, Isadora e Samara vão para um SPA... relaxar, se mimar, recarregar as energias."Cecília piscou algumas vezes, confusa e surpresa, enquanto sentia os beijos doces de Fellipo. Antes que pudesse responder, ele completou, ainda sorrindo:— "E eu, junto com meus irmãos, vamos cuidar dessas quatro princesas... e do nosso sobrinho Lorenzo, que parece mais um pequeno touro de oito meses e força de quinze anos!"A gargalhada foi geral. Isadora e Samara, que já estavam na suíte, se aproximaram, segurando as mãos de Ce
Quando Cecília, Samara e Isadora voltaram do SPA, seus rostos relaxados e iluminados pelo descanso, elas não imaginavam a cena que encontrariam.Assim que atravessaram o hall e se aproximaram da sala principal, foram surpreendidas.Ali, bem no meio da sala, presa num cavalete de madeira, havia uma lousa enorme, toda preenchida com canetões coloridos. No topo estava escrito, em letras garrafais:"MISSÃO: QUADRIGÊMEAS + LORENZO – OPERAÇÃO AMOR" Logo abaixo, vinha um cronograma detalhado:Troca de fralda Aurora — 9:00 / 12:00 / 15:00Troca de fralda Luna — 9:30 / 12:30 / 15:30Troca de fralda Bianca — 10:00 / 13:00 / 16:00Troca de fralda Maitê — 10:30 / 13:30 / 16:30Troca de fralda Lorenzo — 10:30 / 13:30 / 16:30Mamadas das quadrigêmeas — 8:00 / 11:00 / 14:00 / 17:00Papinha do Lorenzo — 12:00 (3 colheres de sopa)Banho de sol — 10:00 e 16:00 (10 minutos)Soneca geral — 13:00 às 15:00Ao lado, Leonardo, Fernando e Fellipo estavam de aventais brancos improvisados (que provavelmente e
Fellipo se levantou devagar, cuidadoso para não acordar ninguém. O chão da sala, coberto de colchões e corpos adormecidos, era como um quadro vivo de paz e amor. Ele ficou de pé, as mãos cruzadas atrás das costas, e deixou o olhar vagar lentamente por tudo que havia construído — não com as mãos, não com armas, não com medo... mas com amor, coragem e escolhas diferentes das que tinham sido feitas antes dele.Ali estava sua mulher — Cecília, a luz da sua vida — com o cabelo bagunçado, abraçando duas de suas filhas pequenas. Seus irmãos — Leonardo e Fernando — estavam tombados nos colchões também, com Lorenzo e as outras duas meninas aninhadas junto deles. Samara e Isadora dormiam com sorrisos leves no rosto, como anjos protetores.Fellipo sentiu a garganta apertar. Uma lágrima grossa rolou sem vergonha pelo seu rosto forte. Porque naquele momento, olhando para tudo, ele teve a certeza:Ele venceu.Não era mais um Colombo marcado pelo ódio, pelo abuso, pelo veneno do passado. Ele tin
Fellipo 38 anos nasceu com o destino traçado dentro da máfia, e isso nunca o incomodou — pelo contrário, ele amava a vida que levava. A adrenalina de caçar traidores ou inimigos o fazia se sentir vivo, e ver o medo nos olhos de suas vítimas lhe trazia uma satisfação sombria. Filho do antigo subchefe, ele cresceu sob a sombra de um pai que era um exemplo de liderança e perfeição na máfia, mas um marido cruel e destrutivo em casa.O pai de Fellipo humilhava a esposa constantemente, comparando-a com prostitutas, menosprezando sua aparência e minando sua autoestima. A mãe de Fellipo, desesperada para agradar o marido, fez inúmeras cirurgias plásticas, tentando alcançar um padrão impossível, mas nada era suficiente para conquistar o respeito ou o amor dele. Aos poucos, ela foi se tornando apenas uma sombra de si mesma, perdendo a vontade de viver.Fellipo foi a única fonte de conforto da mãe, salvando-a em vários momentos de tentativas de suicídio, implorando para que ela largasse a arma e
Cecília era o tipo de pessoa que iluminava o ambiente sem nem perceber. Meiga, divertida e inteligente, ela tinha uma doçura natural, mas também um jeito forte, moldado pelas dificuldades que enfrentava. O amor pelo pai doente a fazia amadurecer um pouco mais a cada dia, mas ela nunca perdia o brilho nos olhos, especialmente quando estava cercada por duas de suas paixões: os livros de romance e seu fiel companheiro de quatro patas.Sempre que tinha um tempo livre, Cecília se refugiava nas páginas de seus romances favoritos. Gostava das histórias intensas, daquelas que arrancavam suspiros e faziam o coração acelerar. E quando não estava perdida nos livros, era com Thor, seu enorme rottweiler, que ela passava os dias.Apesar da aparência intimidadora, com seu porte robusto e olhar sério, Thor era um verdadeiro amor. Cecília costumava brincar que ele tinha "coração de filhote", pois bastava um carinho para ele deitar de barriga para cima, pedindo mais.— Seu brucutu mimado — ela dizia, r
Após conseguir o emprego como assistente pessoal da esposa do Dom, Cecilia se dedica ao trabalho enquanto continua cuidando do pai doente. Durante o primeiro dia de trabalho na hora de ser apresentada a alta cúpula da TRINDADE, sua chefe descobre sobre a condição de seu pai e, sensibilizada, promete que o Dom providenciaria ajuda para o tratamento. Mais do que isso, ela convida Cecilia a morar na mansão, garantindo que assim seria mais fácil conciliar as responsabilidades profissionais com os cuidados com o pai.após observar a dedicação da jovem e ouvir sua história, a esposa do Dom a chamou para uma conversa. Quando Cecilia contou sobre o Alzheimer do pai e como isso afetava sua rotina, sua chefe ficou visivelmente emocionada. Sem hesitar, prometeu que o Dom providenciaria todo o suporte médico necessário para Pietro e, com carinho, sugeriu que Cecilia fosse morar na mansão. Assim, ela poderia estar sempre perto, tanto do pai quanto do trabalho, sem se desgastar nos deslocamentos.C