O burburinho na sala de espera diminuiu lentamente quando a enfermeira apareceu na porta. Com um sorriso gentil e olhos compreensivos, ela procurou por Fellipo. Ele estava entre Leonardo e Fernando, que o mantinham em um abraço apertado, como se a força de dois irmãos fosse o suficiente para segurá-lo de pé diante da emoção que estava prestes a explodir.
A enfermeira falou com doçura:
— “Senhor Fellipo, está na hora. A senhora Cecília já está pronta. Podemos ir?”
Foi como se o mundo parasse por um segundo. O ar saiu do peito de Fellipo, seus olhos se encheram de lágrimas e ele imediatamente olhou para os irmãos.
Leonardo apertou sua nuca com firmeza e disse, com a voz embargada:
— “Vai lá, irmão. Vai conhecer suas princesas.”
Fernando, mais contido, mas não menos emocionado, o puxou para um abraço forte.
— “Você venceu, Fellipo. Você quebrou tudo que a gente achava que era destino. Vai... e mostra pra elas quem é o pai delas.”
Sem conseguir responder com palavras, Fellipo os ab