A noite seguia calma, envolta num silêncio respeitoso. A varanda antes cheia de risos agora se esvaziava pouco a pouco. O vento leve passava pelas cortinas, e no interior da casa o clima era de ternura e expectativa.
Cecília estava sentada na rede presenteada pelas cunhadas, embalando-se devagar com uma das mãos apoiadas na barriga e a outra segurando a de Fellipo, que permanecia ajoelhado diante dela, olhando como se fosse a primeira vez.
— “Está chegando a hora, meu amor…” — ela murmurou, a voz carregada de emoção. — “Você acha que eu vou dar conta?”
Fellipo sorriu, levando a mão até o ventre arredondado e beijando com delicadeza.
— “Você é a mulher mais forte que eu já conheci. E amanhã… o mundo vai te ver brilhar. Eu só vou estar ao seu lado, pra lembrar disso.”
Eles ficaram assim, só se olhando, até Samara aparecer com Lorenzo nos braços e Isadora logo atrás, com um sorriso sereno.
— “Viemos dar boa noite pras princesas.” — Samara disse, se aproximando da rede.
Cecília abriu os br