Savannah não respondeu.
Eu sabia que não responderia. Ela estava confusa, lutando contra algo que já a consumia. Eu via nos olhos dela. O mesmo desejo. A mesma hesitação. A mesma maldita barreira que ela erguia entre nós.
— Vai dizer alguma coisa? Ou pode me deixar sozinho. — Minha voz saiu mais baixa, mais intensa do que eu pretendia.
Savannah respirou fundo, mas continuou em silêncio.
— É isso, então? Você pode me provocar, me deixar louco, me usar para seus joguinhos, mas quando a coisa fica séria, você age assim?
Ela me lançou um olhar furioso.
— Eu não estou agindo "assim".
— Não? Então o que é isso?
Ela cerrou os punhos. Eu vi sua respiração acelerar, mas ela não disse nada.
Maldição.
Eu passei a mão pelos cabelos, tentando controlar a frustração que subia como fogo em minhas veias. Eu queria agarrá-la pelos ombros e sacudi-la até que admitisse o que estava acontecendo entre nós. Mas eu também sabia que forçar Savannah só a faria recuar ainda mais. Eu precisava dar um passo par