A Toscana parecia mais bonita naquele dia. Talvez fosse o céu limpo, salpicado de nuvens brancas como se algum artista entediado tivesse pintado à mão. Talvez fosse o campo ondulado com seus vinhedos eternos. Mas quem conhecia Savannah e Thomas sabia: não era o cenário. Eram eles.
O casamento não era apenas uma celebração. Era a mais inesperada das vitórias.
A cerimônia foi marcada para o fim da tarde, quando o sol começava a se inclinar atrás das colinas e o dourado se derramava sobre tudo como mel espesso. Uma capela centenária, silenciosa e imponente, decorada com galhos de oliveiras, lavandas e pequenas flores brancas — nada grandioso, mas absolutamente deslumbrante. Foi a escolha de Savannah se casar ali, era um sonho antigo dela, que Thomas fez questão de realizar.
Thomas, de terno cinza grafite e gravata preta, estava parado diante do altar, as mãos cruzadas atrás do corpo, parecendo calmo. Mas só quem o conhecia de verdade veria o maxilar travado, os dedos impacientes. Ele nã