O toque quente das mãos dele me ancorava no presente. O mundo todo parecia longe demais para importar.
Eu me sentia leve nos braços de Thomas. Algo que nunca pensei ser possível, e que me assustava e me encantava ao mesmo tempo.
Quando ele me beijou no meio daquela sala aquecida pela lareira, senti meu corpo inteiro reagir.
A boca dele era macia e exigente ao mesmo tempo, uma dança perfeita entre ternura e desejo.
Quando o beijo diminuiu, nossas testas permaneceram encostadas, nossas respirações misturadas.
— Você vai ser minha ruína, Thomas Montserrat. — murmurei, sorrindo sem forças.
— Não. — ele sussurrou de volta, com uma firmeza que fez meu coração tropeçar. — Vou ser sua redenção.
Fechei os olhos, sentindo a promessa implícita nas palavras dele. Era tão fácil se perder nele. Tão fácil esquecer tudo o que lutei para proteger. Mas, naquele momento, eu não queria proteger nada. Queria viver.
Thomas passou os braços pelas minhas pernas e me ergueu com facilidade. Gemi de surpresa, a