O amanhecer seguinte foi preguiçoso. A luz dourada filtrava-se pelas cortinas do quarto, desenhando sombras suaves na parede. Luna ainda estava aninhada sob os lençóis, com o rosto parcialmente escondido no travesseiro. Leonel, já vestido com uma camisa social azul e a gravata ainda pendurada no pescoço, sentou-se à beira da cama e observou-a por um instante.
— Dorminhoca — murmurou, tocando levemente seus cabelos.
Ela resmungou algo incompreensível, virando-se de lado. Ele riu baixinho e se inclinou para beijar seu ombro nu.
— Se não levantar agora, vou ter que usar métodos mais... persuasivos.
— Isso foi uma ameaça ou uma promessa? — ela respondeu com a voz rouca de sono.
— Depende da sua reação.
— Então você vai se atrasar para a reunião com o conselho. — Ela abriu um olho, provocando. — Não quero ser culpada por um CEO indisciplinado.
— Ah, você já é culpada por muito mais — ele disse, erguendo-se. — Mas está perdoada... por enquanto.
Enquanto ele descia para tomar café, Luna fina