Carlos se aproximou de Catarina e Dimas.
— “Mantenha a calma, Carlos, não extrapole.” — pensou, desfazendo o punho cerrado e pousando a mão sobre o ombro de Dimas com aparente gentileza.
— Olá. Deixa que eu conduzo a minha namorada agora — disse com firmeza, forçando um sorriso.
— Ah!... Sim — respondeu Dimas, soltando a mão de Catarina com certa hesitação.
— “Então ela já tem alguém... Que pena. Mas olhando bem para ele... já o vi em algum lugar.” — pensou enquanto se afastava e caminhava na direção de Ivan.
Carlos entrelaçou os dedos aos de Catarina, conduzindo-a com passos decididos para longe. O salão era envolvido por uma melodia delicada: Elisa ao piano dedilhava notas suaves, enquanto dois violinistas acompanhavam em perfeita harmonia. O som preenchia o ambiente com uma elegância envolvente, como se cada nota envolvesse os convidados num encantamento quase etéreo.
— Não precisava ter chegado tão abruptamente — reclamou Catarina em voz baixa, ainda corada.
— “Fiquei com