Já fazia uma lua desde que Tristan chegara à cabana.
No início, ele era apenas um guerreiro ferido, bruto e desconfiado, e ela, a bruxa teimosa e irritante que o tratava sem pedir nada em troca. Mas, com o passar dos dias, as provocações entre eles haviam se tornado parte da rotina. Ele resmungava sobre a comida, e ela retrucava que ele era um ingrato. Ela o chamava de brutamontes, e ele respondia chamando-a de bruxa.
Só que agora... agora não parecia mais uma afronta.
Helena estava no pequeno sofá improvisado, feito de troncos cobertos por peles costuradas à mão. A chaleira de ferro chiava no fogão, espalhando um aroma de ervas pela cabana. Seus dedos apertavam distraidamente um pedaço de linha solta no tecido do vestido enquanto su