Tristan acordou antes do sol nascer, um hábito que a guerra gravou em seus ossos. O silêncio dentro da cabana era profundo, apenas quebrado pelo crepitar fraco das brasas na lareira.
Virou-se e seus olhos pousaram sobre a pequena bruxa.
Helena dormia profundamente, o rosto pálido contra as peles que ele jogara sobre ela na noite anterior. Seu nariz ainda estava avermelhado, e seus lábios entreabertos deixavam escapar uma respiração ligeiramente rouca.
Ele franziu o cenho.
Frágil demais.
Isso o incomodava mais do que deveria.
Tristan suspirou, passando a mão pelo rosto. Sentia fome, e sabia que ela também sentir