O estalar de galhos, o tropel de botas pesadas na lama. Várias. Rápidas. O grito de uma de suas galinhas, seco, cortado no meio. Ela se ergueu num pulo, os olhos arregalados. Correu até a janela e espiou por entre as frestas da madeira.
Homens. Armaduras simples, escudos com o brasão do vilarejo. Três... quatro... cinco...
Seus pulmões pareciam esquecer como respirar.
Ela recuou, trêmula, tropeçando no tapete. Antes que pudesse se mover novamente, a porta foi arrombada com um estrondo que fez a cabana inteira estremecer. A madeira se estilhaçou, batendo contra a parede. Helena gritou, os braços instintivamente cobrindo o rosto.
— Helena da Colina Branca — anunciou uma voz autoritária,