— "Coisas do tipo... emocionais?" — Alina tentou soar desinteressada, mas Verônica a conhecia bem demais.
— "Você tá querendo saber se ele ficou com alguém nessa viagem?" — riu.
Alina ficou vermelha.
— "Não! Claro que não... eu só... curiosidade boba."
Verônica sorriu com doçura.
— "Não sei, Alina. Ele não é do tipo que compartilha esse tipo de coisa comigo. Mas posso te garantir uma coisa: por mais que ele tente parecer distante, ele presta muita atenção nas pessoas que realmente importam. E ultimamente, ele anda mais... inquieto."
Alina engoliu em seco. Sentia as palavras baterem direto em algo que ela tentava esconder de si mesma: ela se importava. E muito.
Já era noite, o som do carro na entrada fez o coração de Alina acelerar. Tentou se manter ocupada organizando os brinquedos de Isabela na sala, mas seus olhos volta-vam para a porta.
Verônica abriu, e Joaquim entrou com a mala em uma mão e sacolas na outra.
— "Papai!" — gritou Isabela, correndo até ele.
Ele se agachou