MOLLY
Abaixo a arma com um sorriso.
— Sabia que podíamos entrar em consenso. — digo de forma falsamente meiga.
— Eu preciso das mãos livres. — ele diz.
— Eu vou soltar você, mas se tentar uma única gracinha que seja, a próxima bala vai na cabeça dela.
Com um canivete, corto as cordas que o prendem e lhe entrego o laptop. A minha arma fica o tempo todo apontada para a cabeça da assistente e meus olhos revezam entre ela e a esposa do Nicholas. A vadia ainda está tonta pelo clorofórmio pelo que eu posso ver, mas todo cuidado é pouco. Se eu der mole, posso acabar na berlinda, pois eu – apesar de rápida e inteligente – sou só uma e eles são três.
— E quanto a você? — pergunto à garota ferida — Onde está a cópia do vídeo?
— Eu não fiz cópia alguma. — ela responde aos soluços.
— Não me venha com essa. Você queria impressionar Nicholas e sua esposa, então não deixaria que a liberdade do seu patrão ficasse nas mãos apenas de uma pessoa. Eu sei que você recebeu um pen drive com uma cópia e eu a