— Ele tentou me matar hoje e falhou. Ele deve ter vindo terminar o trabalho.
Se ele não tem a intenção de matar a Ellen, ele só pode tê-la sequestrado para ficar com ela. Até porque se Ele a quisesse morta, ele a teria matado ou pelo menos tentado lá no aeroporto. Ele deve saber que eu o procuraria até no inferno pra tê-la de volta, então me matar é a única saída pra ter paz, por assim dizer.
— Que bom que ele veio a nós. Vamos pegá-lo, senhor Hoffman. — Martin diz com um sorriso.
— Vamos sim. Mas antes eu quero que um dos seus homens leve a minha mãe pra casa.
— O quê? — ela fica indignada — Não mesmo. Eu não vou deixar você lidar sozinho com isso. Martin, não se atreva.
— Me desculpe, senhor Hoffman, mas foi a senhora Hoffman quem me contratou, então...
— Eu pago o dobro que ela te pagou, mas mande um dos seus homens a levar pra casa em segurança.
Martin olha pra minha mãe como se tivesse pedindo permissão. Ela me encara com as mãos nos quadris, claramente me desafiando a fazê-la m