A reconstrução avançava em silêncio e em esforço. Não havia mais tambores de guerra nem gritos de dor — apenas o som constante das mãos trabalhando, da terra sendo revolvida, da pedra erguida para formar o novo.
A antiga clareira que um dia servira como campo de batalha tornara-se agora um canteiro vivo de aprendizado. Jovens bruxos, curandeiras, antigos guerreiros e filhos das linhagens antes inimigas trabalhavam lado a lado, trocando saberes, partilhando alimento, traçando o que chamavam de “a nova aurora”.
Mas dentro de Brianna, havia algo que crescia depressa demais.
Ela já havia notado no final do primeiro mês: sua barriga começava a se arredondar, não com a lentidão comum da gestação, mas como se o tempo dentro dela corresse em um ritmo diferente. Os batimentos, quando ouvidos por magia, eram fortes demais. As runas em sua pele, agora douradas, cintilavam com mais frequência à medida que os dias passavam.
No terceiro mês, ela já parecia grávida de cinco.
— Isso não é normal — mu