A noite chegou sem estrelas. O céu era uma sombra sólida sobre Raventon, espelhando o que todos sentiam por dentro: a iminência de algo imenso e irreversível.
Na clareira, o selo brilhava suavemente, pulsando em um ritmo lento, como se estivesse vivo. Mas, por ora, havia silêncio. Uma calma densa, quase cruel, como o suspiro profundo antes de um grito.
Os aliados estavam espalhados pelos arredores. Cada grupo em sua vigília, cada ser se preparando da maneira que conhecia. Mas mesmo em meio à tensão, o calor da união começou a nascer.
Brianna caminhava entre eles, sentindo o peso da responsabilidade, mas também a força invisível dos laços que cresciam. Era como se o próprio mundo estivesse alinhando as peças para a última jogada.
Nara, a loba prateada, estava sentada sobre uma rocha, afiando uma lâmina de prata com o olhar perdido nas chamas da fogueira. Quando Brianna se aproximou, ela ergueu os olhos.
— Ele ainda a ama, sabe? — disse Nara, sem rodeios.
Brianna não fingiu não entender