Em um mundo onde a magia ancestral se entrelaça com o sobrenatural, os irmãos Griffin estão prestes a ter suas vidas transformadas para sempre. Zoe Griffin, uma Wiccana de espírito livre, guarda um segredo que pode abalar sua família. Seus desafios audaciosos sempre foram uma forma de expressar sua liberdade, mas agora ela enfrenta um novo obstáculo: o irresistível e taciturno Beta do seu cunhado, um lobisomem famoso que parece imune aos seus encantos. Determinada a conquistá-lo, Zoe embarca em uma aventura cheia de paixão e perigo. Enquanto isso, Pietro Griffin, um Wiccano calmo e respeitável, tem seu mundo abalado pela chegada inesperada de uma princesa vampira. Perdida e vulnerável em uma floresta desconhecida, ela é salva por Pietro, o homem mais lindo que já viu, mas cuja personalidade irritante a desafia a cada instante. A Deusa da Lua, com seus desígnios misteriosos, decide testar os laços entre as espécies, colocando em xeque milênios de ódio entre lobisomens, bruxos e vampiros. Será que o amor e a magia serão suficientes para selar a paz, ou a Deusa da Lua tem outros planos para os irmãos Griffin e o futuro do mundo sobrenatural? Prepare-se para uma saga de amor proibido, segredos ancestrais e desafios épicos em "A Magia da Lua - A Aliança", onde o destino de duas famílias e o futuro de três espécies estão interligados sob o olhar da Deusa da Lua. 1º livro dos irmãos Griffin = O alfa do Bar. 2º e último livro dos irmãos Griffin
Leer másTodo ano, Zoe Griffin, uma jovem e bela Wiccana loira de vinte e três anos, se propunha a se desafiar.
Para quem olhava de fora, parecia apenas ousadia, diversão, mas por trás de cada escolha arriscada, de cada sorriso atrevido, havia uma forma desesperada de esconder o seu maior segredo.
Mas nem sempre Zoe havia sido assim.
Ela já fora uma jovem inocente, doce e amorosa, mas infelizmente as circunstancias a fizeram mudar.
Seis anos antes
Aos dezessete anos, Zoe era a imagem da inocência.
Seus olhos brilhavam como se o mundo ainda fosse feito de promessas enquanto corria pelas ruas estreitas da vila, rindo sozinha, com o coração leve e a expectativa de encontrar aqueles que amava.
O vento frio daquela noite de outono bagunçava seus cabelos loiros, enquanto ela acelerava o passo, sentindo a ansiedade vibrar em sua pele.
O restaurante à frente estava iluminado por luzes douradas.
Pelas janelas de vidro Zoe avistou Edson, seu namorado já fazia um ano, sentado à mesa com Penélope, sua melhor amiga desde a escola.
A visão aqueceu seu coração.
— Ed! Pen! — gritou animada, acenando com uma mão enquanto corria até eles.
Edson levantou-se, seu sorriso parecia feito sob medida para derreter qualquer coração.
Zoe o abraçou forte e beijou seus lábios com a pureza de quem acreditava no amor.
E de tão absorta, não percebeu que no instante em que o abraçou, Penélope inclinou-se e, de forma furtiva, tocou os lábios de Edson com os dela.
O gesto foi rápido, acompanhado de um sorriso malicioso.
Edson lambeu os lábios e riu baixinho, cúmplice, mas logo trocou a expressão por um sorriso doce, voltando-se para Zoe.
— Vocês esperaram muito? — ela perguntou, animada.
— Acabei de chegar — respondeu Penélope, dando um gole em seu suco.
— Eu também — completou Edson, com simplicidade.
Eles conversaram sobre coisas banais.
Comeram, riram, cantaram parabéns.
Zoe estava feliz, tão feliz, que seu peito parecia pequeno para tanto sentimento.
Ali, cercada pelos dois que amava e que sempre confiou, acreditava estar vivendo o melhor aniversário de sua vida.
Mais tarde, em casa, sonhava acordada.
Edson prometera que, em breve, oficializaria o namoro diante de seus pais.
Ela ansiava por aquele momento a muito tempo.
Afinal, já estavam juntos há um ano e ela queria poder viver esse amor à luz do dia, sem restrições.
Mas os meses passaram.
Três deles.
E a promessa nunca se cumpriu.
Edson sempre arrumava uma desculpa, sempre inventava algo e Zoe, ingênua e apaixonada, aceitava sem questionar qualquer desculpa que ele desse, seja ela qual fosse, até que no aniversário de dois anos de namoro deles, ela decidiu surpreendê-lo.
Comprou uma lingerie ousada, guardou-a em segredo e naquela noite, escapou de casa silenciosamente.
Seu coração batia forte, misto de nervosismo e excitação.
A casa de Edson estava às escuras, silenciosa.
Zoe respirou fundo e entrou, pé ante pé, como uma intrusa.
Subiu as escadas com o coração acelerado e abriu a porta do quarto.
E o mundo desabou.
Penélope estava ali, na cama de Edson, gritando de prazer.
Edson a penetrava sem piedade, os dois envolvidos em uma dança carnal de gemidos e suor.
O choque foi tão grande que Zoe não conseguiu sequer respirar.
Seu corpo congelou.
O coração martelava nos ouvidos.
Foi nesse instante que recuou e esbarrou em outra mulher, até então invisível.
O copo que a outra mulher segurava caiu e se estilhaçou no chão e o barulho denunciou sua presença, fazendo com que todos os olhos se voltassem para ela.
— Zoe? — Edson ergueu a cabeça, passando a mão pelos cabelos suados.
Ele não parou e continuou se movendo dentro de Penélope, que arqueava as costas e gemia cada vez mais alto.
O sorriso que ele lançou à Zoe foi cruel.
— Olá, minha querida. Quer se juntar à festinha?
Zoe recuou, os olhos marejados, o coração implorando para fugir dali, mas Edson ergueu a mão discretamente e usou sua magia para trancar a porta.
— Onde você pensa que vai, meu amor? — disse, a voz grave e cruel. — Você acabou de chegar.
As lágrimas começaram a descer e Penélope agarrou os lençóis gemendo alto, enquanto a terceira mulher, excitada, se juntava a eles na cama.
O estômago de Zoe se revirou e uma onda de náusea subiu por sua garganta.
— Há… há quanto tempo? — sua voz saiu embargada, quase inaudível.
— O quê? — Edson perguntou sem se importar, os olhos ainda fixos nos corpos ao seu redor.
— Há quanto tempo, vocês vêm me traindo? — insistiu Zoe, a dor rasgando em cada sílaba.
Ele soltou uma risada debochada.
— Desde sempre, eu acho. Você sempre foi bonita, mas ingênua demais. Eu só queria te levar pra cama, e consegui. Depois disso você ficou chata. Melosa. Sem graça.
Cada palavra era uma faca no coração de Zoe.
— Eu já estou cansado de você, Zoe. Cansado de uma garota sem sal. Você não sabe se divertir, não arrisca, não quebra as regras. É um tédio.
Zoe engoliu em seco, as mãos fechadas em punhos.
— Então vou te dar meu último presente, querida — disse Edson, lambendo os lábios com um brilho perigoso no olhar. Lá fora, um trovão cortou o céu, anunciando a tempestade que se aproximava. — Vai ficar aqui e me assistir até eu me cansar. Quem sabe você aprende alguma coisa.
O quarto se encheu de gemidos e risadas perversas.
Zoe, petrificada, não conseguiu mover um músculo.
Cada gemido era um golpe.
Cada sorriso deles, uma facada.
Com as horas indo embora, a magia dentro dela, antes frágil e incontrolada, começou a pulsar.
Sua magia crescia como uma tempestade invisível, alimentada por dor e fúria.
Sem perceber, Zoe liberou energia suficiente para atravessar o quarto no exato momento que Edson e as mulheres caíram exaustos na cama, entrelaçados uns nos outros.
Com o coração apertado Zoe correu, pois assim que eles desmaiaram, a porta finalmente se abriu e lá fora a chuva pesada a recebeu.
Raios iluminavam o céu enquanto ela corria pelas ruas, o coração despedaçado, sentindo as gotas da chuva lhe acertarem com força a cada passo que dava.
Em casa, trancou-se no banheiro e chorou sob a água quente do chuveiro até sentir que não tinha mais lágrimas.
Revivia cada memória, cada promessa, cada mentira em sua mente, e tudo a queimava por dentro.
Quando finalmente se deitou em sua cama o celular vibrou.
Era Edson e ela o ignorou, mas as mensagens vieram em sequência a impossibilitando de ignorar.
“— Sua vadia, filha da mãe. Você me amaldiçoou! Olha o que você fez com a gente!”
Contra a vontade, abriu uma das imagens enviadas e seu corpo gelou.
No lugar de Edson e suas amantes, viu um velho enrugado, uma criança e até um bebê.
Todos deformados, deitados na cama com olhares entre furiosos, confusos e desolados.
Apavorada, desligou o aparelho e o lançou para longe, escondendo-se sob o travesseiro como se pudesse se proteger de si mesma.
Passou dias assim.
Sem comer, sem falar, sem sair.
Só as palavras de Edson ecoavam em sua mente, afiadas como lâminas afiadas.
“Você não sabe se divertir. Não arrisca. É um saco.”
Até que, um dia, levantou-se e se olhou no espelho.
Seus olhos estavam inchados, mas dentro deles havia uma chama diferente.
Já chega.
Não serei mais a garota idiota.
Não serei mais a menina sem graça.
Zoe abriu o guarda-roupa e puxou todas as roupas para fora.
Rasgou, costurou, reinventou.
Cortou o cabelo e aprendeu a se maquiar.
Mudou cada detalhe do quarto, como se enterrasse ali, a sua antiga versão.
Passava noites treinando magia, testando feitiços, aprendendo a controlar o que antes a controlava.
O poder que antes se descontrolava com suas emoções, agora seria sua arma.
Poucos meses depois, quando finalmente saiu do quarto, ninguém reconheceu a doce menina de antes.
Zoe Griffin havia morrido e em seu lugar nascera uma nova mulher, sexy, confiante, perigosa e pronta para nunca mais ser subestimada.
Zoe encara Siros surpresa.— Não se preocupe, ela está comigo. — disse Siros com voz baixa, quase rouca, e lançou um olhar rápido para Damon e Collin, casual, como se apenas estivesse ajudando uma amiga.O homem se desculpa e se afasta indo embora.Feliz, Zoe se apoia ainda mais em Siros, rindo baixinho, enquanto sente o coração disparar ao perceber a força e o calor do corpo dele tão próximo ao dela.Ela inclinou-se sobre ele roçando levemente os lábios nos dele.Ele piscou para manter a compostura, lançando olhares para Damon e Collin que continuaram a andar, o que faz Siros não resistir completamente e inclinar-se, selando os lábios dela num beijo apaixonado e contido, suficiente para incendiar a ambos, mas rápido o suficiente para que qualquer observador pensasse que era apenas um gesto de apoio casual.Siros se afasta e p
Mais tarde, quando Zoe cambaleou bêbada e caiu nos braços de um estranho, Damon já se preparava para intervir. Mas antes que pudesse dar um passo, Siros atravessou o salão com um olhar predatório e a arrancou dos braços do homem.Collin segurou o Alfa pelo ombro, impedindo-o de seguir.— Não. Deixa. — disse, com um tom quase divertido. — É melhor assim.Damon segue o olhar de Collin percebendo Ziros e eles resolvem ficar assistindo do balcão.O estranho havia segurado Zoe pelo braço e sorrido com segundas intenções, o que fez Siros farejar seu desejo e reagir instintivamente.Num movimento rápido, Siros agarrou Zoe pela cintura, puxando-a para si com firmeza, lançando um olhar gelado ao homem, o que foi suficiente para afastá-lo.— Ela está comigo. — disse Siros em tom baixo, quase num rosnado o que faz
As luzes do estúdio iluminavam intensamente o trio, arrancando gritos histéricos da plateia de fãs.A apresentadora, uma mulher loira de sorriso forçado e olhar calculista, girava o microfone nas mãos enquanto tentava conduzir a entrevista para assuntos triviais: novos shows, parcerias musicais, futuro da banda.Mas não demorou muito para que seus olhos se voltassem para Zoe, sentada na arquibancada, rodeada por um grupo de fãs barulhentas que não paravam de cochichar e lançar olhares invejosos.— Vejo que hoje temos uma presença especial entre a plateia… — a apresentadora ergueu a sobrancelha, deixando o suspense no ar. — Quem é a bela mulher que acompanha vocês?Damon, sempre elegante, ajeita o microfone com um sorriso calmo.— Essa é a Zoe, a minha cunhada.O público reage com murmúrios, algumas risadinhas
Zoe cora sem jeito e resolve tentar pôr seu plano em ação.Mas sua voz ainda não estava firme o suficiente o que a faz gaguejar suavemente.-Que nada. E... Eu só estava curiosa sobre o que você tanto escrevia. Sabe, você escreve tanto… talvez eu devesse dar uma olhada — comentou, inclinando-se para espiar o caderno dele.O cheiro dele misturava-se ao aroma do avião, fazendo Zoe sentir um calor inesperado subir pelo corpo.Ele fecha o caderno sua expressão indecifrável.—Não há nada para você ver — respondeu Siros, mas sua mão tocou brevemente a dela ao tentar proteger o caderno, e ambos recuaram como se um choque elétrico tivesse passado entre eles. Zoe sentiu o calor subir ainda mais e teve que desviar o olhar rapidamente.—Uau, você realmente se importa com o que escreve. — Zoe provocou, com um sor
Em um dia chuvoso, Zoe decidiu preparar algo para testar Siros de forma sutil. Colocou seu suéter mais justo, deixando o decote sugerir sem exageros, e passou a arrumar a sala com movimentos provocativos, ciente de que ele observaria. Quando Siros entrou, os olhos verdes dele se fixaram nela imediatamente.—Você realmente gosta de desafiar as pessoas, não é? — murmurou, cruzando os braços, tentando esconder que estava tão afetado quanto Zoe.—Quem, eu? Jamais… — disse Zoe, aproximando-se dele por engano, esbarrando sutilmente em seu braço. Ela sentiu o toque elétrico e sorriu maliciosa.—Engraçado… esse “jamais” parece muito convincente — disse ele, com um leve arqueamento de sobrancelha. — Você sempre procura um jeito de me provocar, não é?—Quem me dera saber o que está passando na sua cabe&cc
Lua olha de Zoe para Siros e ele confirma suavemente com a cabeça.-Sairemos na sexta-feira para a Austrália e finalizaremos o show da virada, em Boston.-Caramba... O que eu faço? Prometi a Noahn realizar a cerimônia de Yule deste ano. Damon vai ficar triste...Lua fica triste e Zoe comenta igualmente triste.-Mamãe e papai estão muito animados com o yule deste ano, já que você é nossa líder de Coven agora e estará regendo a celebração deste ano.-É verdade. Ser a Luna da maior matilha e a líder do maior Coven que existe é tão difícil as vezes.Lua comenta com um muxoxo.Zoe tenta animá-la, abraçando-a.-Você vai achar uma solução, tenho certeza.Lua sorri agradecida para Zoe e se vira triste para Siros.-Ele virá para o jantar de hoje?-Sim Lu
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