A casa entre as árvores ainda resistia.
Pequena, de madeira velha e teto torto, ficava escondida por musgos e heras, como se a floresta tentasse protegê-la de olhares curiosos. Ali, os três haviam decidido se reunir. Não como bruxa, lobo e vampiro. Mas como seres marcados por algo maior que eles mesmos.
Peter acendia a lareira quando Klaus entrou pela porta com o silêncio habitual.
— Eu trouxe sangue e vinho. — Ele colocou os frascos na mesa. — Não sei qual você vai querer hoje.
— Um pouco dos dois — respondeu Brianna, surgindo do fundo, com os cabelos ainda úmidos e a marca na testa pulsando levemente à luz do fogo.
Peter se virou para ela, observando-a com cuidado. Desde o retorno, ele a tocava como se fosse vidro — desejando se aproximar, mas com medo de quebrá-la.
— Como está se sentindo agora? — perguntou.
— Sinto tudo. Ao mesmo tempo. Como se o mundo respirasse dentro de mim — ela respondeu, sentando-se no tapete, de frente para o fogo.
Klaus encostou-se à parede, os braços cruz