Ela ficou espantada com a declaração do marido, levantou-se ligeira e perguntou:
“Você abriu minha caixa, Raul?”
“Sim, abri.”
“Você não tem nenhum respeito por mim, não é mesmo?”
Ele também levantou.
“Estou cansado dessas nossas brigas, precisamos agir como um casal. Você precisa amadurecer e mudar certos comportamentos.”
“Você é horrível, me trata mal e depois me culpa por isso. Está ficando cada dia mais insuportável viver com você, estou me sentindo sufocada nessa fazenda.”
“Certo, e o que você quer que eu faça? O que posso fazer para melhorar a nossa relação?”
Ela deu as costas para ele, fez uma pausa e respondeu:
“Me ame ou me deixe ir!”
Ele chegou pertinho e falou, acariciando os ombros dela, quase sussurrando em seu ouvido:
“Eu queria te largar, te deixar ir, mas não consigo. Você tem algo especial que me prende, me atrai, você ainda é a minha gatinha. O fogo da paixão do início do casamento continua acesso. Eu reconheço que preciso te dar mais at