Raul voltou tarde da noite e encontrou a mulher deitada já dormindo.
 Ele apenas tomou um banho e se preparou para deitar. Sentia-se extremamente exausto depois de um dia de trabalho bastante produtivo.
 Nas primeiras horas da manhã, ele foi despertado pelo canto do galo e levantou, sem fazer barulho para não acordar a mulher. Encontrou Bibiana na cozinha, tomando seu café da manhã.
 “Bom dia, irmão!”
 “Bom dia, Bibiana. Aonde vai tão cedo?”
 “Vou à cidade, preciso que Nero me leve.”
 “Vou falar com ele.”, disse Raul. Curioso, perguntou:
 “E o que vai fazer tão cedo na cidade?”
 “Vou à fazenda dos pais da Felícia, ela me pediu que eu entregasse aquela caixa para a mãe dela.”
 Raul arregalou os olhos e de imediato tomou posse da caixa que estava sobre o aparador da sala. Ele balançou a caixa desconfiado.
 “Raul, o que está fazendo?”, perguntou Bibiana.
 Sem demora, ele pegou a faca sobre a mesa e abriu toda a caixa.
 Bibiana entrou em desespero.
 “Raul, você não tinha esse direito.