“Do dia que você veio me buscar aqui e me encontrou dormindo na minha cama de solteira.”
“Não somos solteiros. Temos um filho, esqueceu?”
“Isso não impede a gente de namorar e realizar nossas fantasias de solteiros. Você vai ou não vai?”
Ele soltou um riso, fingindo estar envergonhado. Mordia os lábios com as loucuras da mulher.
“Está bem. Mas rapidinho e sem fazer barulho, pra ninguém descobrir e nem acordar o bebê.”
Os dois saíram sorrateiramente pelo corredor, com leves passos no piso de madeira.
Trancaram-se no antigo quarto de Felícia e realizaram loucuras de amor na cama de solteira dela, do jeito que ela sonhou. Depois de vinte e cinco minutos, retiraram-se em silêncio, nas pontas dos pés novamente.
Após alguns dias de festividades na terra natal, a família retornou para a casa na capital no carro novo de Raul.
[...]
Dois meses depois, chegou o dia da audiência de Raul. Dona Quitéria, uma amiga de longa data que trabalhou na fazenda do Barão e uma prima das filhas do Barão t