‘Charlene está morta? A pessoa que poderia me ajudar a saber quem é meu pai... está morta!?’ Deirdre ficou exasperada, enquanto Shea contava:
― Ninguém sabe dizer exatamente como ela morreu. A diretoria do presídio disse que, como rotina, a cada seis meses fazem a dedetização de todas as celas do presídio, para combater pragas. Ao que indica, Charlene comeu todo o veneno de rato deixado em sua cela. Quando a carcereira abriu para ordenar que ela fosse ao refeitório, já estava morta.
Deirdre agarrou a ponta da manta, preocupada, e mente ficou em branco. 'Como isso aconteceu? Ela simplesmente... morreu assim, tão de repente.'
A jovem acreditava que poderia esperar um pouco mais, antes de arrancar informações dos lábios de Charlene, mas a cobra pareceu ter encontrado uma outra forma de sair da prisão.
― Dona Dee? ―
Deirdre saiu do estupor.
― Você checou? Tem certeza de que ela está mesmo morta? ―
― Sim, não existe chance de estarem mentindo sobre isso. Charlene está mesmo morta. ―