Deirdre dissera à governanta que Charlene tinha informações sobre seu pai. Ela até divulgou o conhecimento que havia reunido. Então, das pessoas que sabiam, Shea, Sam e Anna, a única pessoa cuja a lealdade podia ser questionada era a última.
Assim, Deirdre não tinha dúvidas de que estava certa. Entretanto, uma dor de cabeça despontou e rapidamente escalou para uma enxaqueca dolorosa e latejante.
Brendan desceu da cama e a puxou para seus braços. Ele passou a mão pelas costas da jovem, tentando confortá-la, ao mesmo tempo que tentava evitar que Deirdre percebesse que ele sentia febre e mal estar.
― Está tudo bem, Dee. Se acalme. Não pense demais. Vamos conseguir passar por cima disso. ―
Deirdre apertou os braços ao redor do magnata e respirou fundo. O odor familiar a fazia se sentir segura. Ela finalmente se acalmou, mas aquele desamparo abjeto permaneceu. Pois era, infelizmente, imune a ser banido.
― Será que eu confiei na pessoa errada o tempo todo, Brendan? Eu só... não consigo