Sentindo-se revigorado, depois de usar o mesmo sabonete de Deirdre, com cheiro de bambu, Brendan segurou e apertou a jovem em seus braços. Buscando elogios, ele perguntou:
― Ainda estou fedendo? ―
― Sim ― disse Deirdre, sem rodeios e teimosamente. ― Por favor, não fique no meu quarto. Não quero ter que lidar com o problema, quando Charlene vier procurar por você. ―
Ao sentir algo, Brendan levantou o queixo de Deirdre com a ponta dos dedos, olhou para sua expressão facial e ponderou.
― Você está com raiva de mim? ―
― Se tudo não passa de um ato, por que eu deveria estar com raiva? ― respondeu Deirdre, um tanto envergonhada.
― Nesse caso, por que estou sentindo que você está com ciúmes e arredia como um gato? ― Brendan riu.
― Você tem pensado demais. Só acho a situação incômoda... ― murmurou Deirdre.
Mas, antes que pudesse terminar de argumentar, os lábios de Brendan encontraram os dela e suas respirações ficaram misturadas e confusas. Quando terminaram, Brendan disse:
― Deirdre